A regionalização do planeta é realizada de várias maneiras, considerando diferentes critérios, como a divisão política por continentes, a divisão por aspectos naturais, por diferenças culturais, políticas e econômicas.
Durante muito tempo, o mundo foi dividido entre países capitalistas e socialistas. Entretanto, com o domínio e a expansão do Capitalismo, após a Guerra Fria, as diferenças econômicas entre as nações se acentuaram mais e foram criados os termos países do Norte e países do Sul. Esta ideia ganhou força com o fim da União Soviética, na década de 1990.
Em geral, os países do Norte são ricos, desenvolvidos e com grande poder econômico, enquanto os do Sul são pobres, dependentes e com economia frágil. O desenvolvimento tecnológico também é acentuado nos países do Sul.
No período da Guerra Fria, a disputa entre os países era essencialmente de origem geopolítica e se dava entre as regiões Leste e Oeste. E o conflito Norte X Sul é de natureza predominantemente econômica.
Esta divisão é simbólica, uma vez que não obedece ao limite da Linha do Equador. São denominações que simplificam a situação econômica e política das nações envolvidas. Além disso, a posição geográfica das grandes potências favoreceu esta regionalização, visto que, no período do surgimento destas denominações, os Estados Unidos e países da Europa se destacavam na economia mundial. Entretanto, há muitos países do Hemisfério Norte que se enquadram no Sul e outros do Hemisfério Sul que deveriam ser incluídos no Norte.
Cidades como Tóquio, Nova Iorque, e Sydney estão entre as mais ricas do mundo e, portanto, fazem parte do Norte, ainda que esta última esteja localizada no Hemisfério Sul geográfico. Entretanto, Bulawayo, em Zimbabué e Kinshasa, na República Democrática do Congo, estão entre as cidades mais pobres do mundo e se localizam no Hemisfério Sul do globo.
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